sexta-feira, 30 de março de 2012

Gênio.


Se vai tentar
siga em frente.

Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas
esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça.

Pode significar ficar sem comer por dias,
Pode significar congelar em um parque,
Pode significar cadeia,
Pode significar caçoadas, desolação...

A desolação é o presente
O resto é uma prova de sua paciência,
do quanto realmente quis fazer
E farei, apesar do menosprezo
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.

Se vai tentar,
Vá em frente.
Não há outro sentimento como este
Ficará sozinho com os Deuses
E as noites serão quentes
Levará a vida com um sorriso perfeito
É a única coisa que vale a pena.
Charles Bukowski
fonte:http://pensador.uol.com.br/autor/charles_bukowski/

terça-feira, 27 de março de 2012

Via sensitiva para tato, pressão e propriocepção.

O estimulo recebido na mão entra pela raiz dorsal, deixando o seu corpo no gânglio sensitivo. Ascendendo até o bulbo onde se associa com outro neurônio no núcleo cuneado, Esse segundo neurônio sofre uma decussação no núcleo cuneado passando pelo lemnisco medial e pelo núcleo rubro chegando então no tálamo onde se associa com um terceiro neurônio.

Nas vias sensitivas para dor e temperatura, a associação se dá logo na medula e logo em seguida ocorre a decussação ainda na medula (corno anterior) diferente do que ocorre nas vias sensitivas para tato, pressão e propriocepção. O resto do processo é o mesmo.


As vias sensitivas e motoras dos movimentos involuntários começam no córtex cerebelar e se associa no núcleo denteado e logo em seguida envolve-se em uma decussação entre o cerebelo e o mesencéfalo e depois se associa no núcleo rubro e sofre outra decussação no mesmo local, entrando na ponte no lemnisco meia passando pelo bulbo e se associando na medula na parte do corno anterior e saindo pela parte ventral e se ligando no músculo.


Os estímulos eferentes partem da área motora do córtex cerebral, entram no mesencéfalo passando pelo pedúnculo cerebral, depois pela ponte, entrando no bulbo na região da pirâmide, fazendo uma decussação (decussação das pirâmides), em seguida entra na medula espinal na área do tracto corticoespinal lateral se associando na coluna ventral com outro neurônio onde sai para o músculo.

Vias sensitivas para tato, pressão e propriocepção.

Mãos > Soma na raiz dorsal > Corno posterior > Associação no núcleo cuneado > Decussação no núcleo grácil > Lemnisco medial na ponte > Núcleo rubro > Associação no tálamo.

Vias sensitivas para dor e temperatura.

Mão > Soma na raiz dorsal > Associação no corno posterior > Decussação na medula no corno anterior > Bulbo > Lemnisco Medial na ponte > Mesencéfalo > Associação Tálamo.


Vias dos tractos piramidais (córtico espinhal lateral e ventral)




Vias sensitivas e motoras para movimentos involuntários


quinta-feira, 22 de março de 2012

Aula prática - Questionário



Neuroanatomia

1 - Identifique as estruturas anatômicas estudadas e conceitue-as.

- Bulbo - O bulbo ou medula oblonga tem forma de um cone, cuja extremidade menor continua caudalmente com a medula espinhal.
- Ponte - Ponte é a parte do tronco encefálico interposto entre o bulbo e o mesencéfalo.
- 4º ventrículo - O quarto ventrículo é uma das quatro cavidades preenchidas por fluido que compreendem o sistema ventricular no interior do encéfalo humano. É preenchido por líquido cefalorraquidiano.
- Tronco encefálico - O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas superiormente.
- Pedúnculo cerebelar - Pedúnculo cerebral são dois grandes feixes de fibras com origem nos hemisférios cerebrais. Divergem destes e têm como limite inferior a porção mais rostral da porção caudal do mesencéfalo (constituinte do tronco cerebral)
- Tratos – Feixe de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, mesma função e mesmo destino.
- Neurotransmissores – são substâncias químicas que se presta para permitir o impulso nervoso de um neurônio a outro.
- Córtex - corresponde à camada mais externa do cérebro dos vertebrados, sendo rico em neurônios e o local do processamento neuronal mais complexo e desenvolvido.
- Glioma – é um tipo de tumor que se inicia no cérebro ou na coluna vertebral. Ele é chamado de glioma, porque surge a partir de células gliais. O local mais comum de gliomas é o cérebro.
- Cérebro – O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo.
- Cerebelo – O cerebelo, órgão do sistema nervoso supra-segmentar, deriva da parte dorsal do metencéfalo e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte. É a parte do encéfalo responsável pela manutenção do equilíbrio e pelo controle do tônus muscular e dos movimentos voluntários, bem como pela aprendizagem motora.
- Tálamo – O tálamo é uma região de substância cinzenta (núcleos de neurônios) do encéfalo. São duas massas neuronais situadas na profundidade dos hemisférios cerebrais. A principal função do tálamo é servir de estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral e também de alguns vindos de centros superiores.

2 - Segundo o artigo Silva et al.  (2009), como danos às estruturas do tronco encefálico afetam processos cognitivos?

O tumor de glioma de baixo grau se aloja nos componentes do tronco encefálico. Podem ser focais, localizando-se mais especificamente na região do bulbo ou podem ser intrínsecos localizando-se na região superior do bulbo e uma parte da ponte. Essas regiões estão intimamente ligadas a funções executivas, motoras, memória de curto prazo e etc. Tendo como conseqüência alterações nos processos cognitivos.


Referências Bilbiográfica

SILVA, Rochela Corronato Correia da; DERTELMANN, Cibila Vieira;  FRISON, Thirzá Baptista;  MATTANA, Marcelo.  Aspectos Cognitivos do Glioma de Baixo Grau: estudo de caso. Rev. Psico. Porto Alegre, v. 40, n. 1, p. 88-93, jan./ mar. 2009.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Anatomia macroscópica da medula espinhal e seus envoltórios.




A MEDULA ESPINAL COM SUA FORMA APROXIMADAMENTE CILINDRICA NÃO OCUPA TODA A PORÇÃO DO CANAL VERTEBRAL.
Cranialmente limita-se com o bulbo e caudamente limita-se na 2° vértebra lombar. A medula espinal é divida em intumescências que são a parte cervical, torácica e lombar. Essas partes são pontos de entrada e saída de fibras nervosas que servem para inervação dos membros inferiores e superiores. O principal ponto de diferenciação macroscópica da medula é a presença de SAUBSTANCIA CINZENTA (Amielinizada) E SUBSTANCIA BRANCA (Mielinizada). A substancia cinzenta apresenta forma de “H” e nela podemos notar espécies de Cornos que são de três tipos: Posterior, Anterior e Lateral. Já na substancia branca existem os funículos que são de três tipos: Funículo Anterior, Lateral e Posterior.






                                                                                                                                                                                          

MENINGES
As meninges são envoltórios da medula que servem para protegê-la. As meninges são:
Dura-Máter: O envoltório mais externo formada de colágeno.
Aracnóide: É um envoltório mediano.
Pia-Máter: A meninge mais interna que fica aderida com a medula. 

Entre essas meninges existem espaços:
No espaço Epidural, que fica entra a dura-máter e o periósteo do canal vertebral, contem tecido adiposo.
No espaço Subdural, que fica entre Dura-máter e a aracnóide, contem um liquido que evita a aderência entre as paredes.
No espaço subaracnóideo contem o Liquo


terça-feira, 13 de março de 2012

Maconha: como ela age no organismo e seu uso como remédio.



Escrito por Renato Malcher-Lopes 
Como funciona o efeito da maconha no organismo em geral e no cérebro?

O principal componente ativo da maconha, o THC, se liga a dois tipos principais de receptores: o CB1, mais proeminente no sistema nervoso central, e o CB2, mais encontrado no resto do organismo. Esses receptores são ativados por substâncias produzidas por diversos tipos celulares, incluindo os neurônios. Essas substâncias são, por isso, chamadas de canabinoides endógenos, ou endocanabinoides. São como “maconhas” produzidas pelo nosso organismo. Os endocanabinoides são protagonistas numa complexa rede de mecanismos fisiológicos, metabólicos, sensoriais, comportamentais, cognitivos e emocionais, que agem de forma integrada para manter a homeostase (equilíbrio do ambiente interno do organismo) em situações de normalidade e em situações pós-estresse. Basicamente, o sistema endocanabinoide, composto pelos endocanabinoides per si e seus receptores, funciona como orquestrador de alterações de ajuste a flutuações normais e, sobretudo, como coordenador de ajustes necessários ao retorno do organismo à normalidade após a adaptação aguda a algum tipo de estresse. Por isso, o THC da maconha gera simultaneamente e de forma mais intensa um conjunto grande de efeitos dos quais nosso próprio organismo lança mão normalmente para lidar com flutuações diárias e/ou situações adversas. Assim, a maconha causa sensação de relaxamento psicológico, relaxamento muscular e maior capacidade de introspecção (aumenta o foco e a atenção em aspectos específicos e diminui a atenção em aspectos dispersos do ambiente). Aumenta a percepção, a sensibilidade e a apreciação lúdica, estética e hedônica de todos os sentidos (olfação, gustação, audição, tato, visão e propriocepção). Diminui a sensação de dor, diminui a ansiedade. Aumenta a criatividade e dificulta o pensamento objetivo, que é substituído por uma capacidade atípica de integração de ideias, conceitos e emoções de forma mais flexível e subjetiva. Melhora a capacidade de gerar imagens mentais. Reduz transitoriamente a memória de curto prazo e, por isso, distorce a noção de tempo. Aumenta o apetite, atrasa a sensação de saciedade e elimina náuseas.

Os efeitos fisiológicos do sistema endocanabinoide e, por conseguinte, muitos dos efeitos da maconha são em grande parte resultantes da inibição do chamado sistema nervoso autônomo simpático (que atua em situações de emergência que demandam luta ou fuga) e pela ação estimuladora, ou permissiva, que o THC exerce sobre o chamado sistema nervoso autônomo parassimpático (que predomina em situações de normalidade). Essa ação sobre o sistema nervoso autônomo, em concerto com a ação dos canabinoides sobre circuitos do sistema nervoso central, promove, por exemplo, as sensações de bem-estar e calma, relaxamento muscular, redução da dor, aumento do apetite e da mobilidade gástrica, redução da sensação de náusea, aumento do armazenamento de reservas nutricionais (gordura e glicogênio), atenuação da resposta imune e inflamatória, e a estimulação da interação social e afetiva. Todos esses efeitos são transitórios e reversíveis. Em doses excessivas, ou quando abusada por um longo período, muitos dos efeitos da maconha, mas nem todos, serão os opostos dos descritos acima. Embora seja normalmente ansiolítica, em determinadas situações, a maconha pode potencializar o mau humor e a ansiedade, e eventualmente gerar estados paranoides moderados e transitórios.


Onde o THC é metabolizado e qual seu caminho no organismo após isso?

O THC é metabolizado no fígado e seus subprodutos são eliminados na urina. Por causa de sua natureza gordurosa, o THC associa-se a reservas endógenas de gordura e pode permanecer em baixas quantidades por muitos dias no organismo.



Por que motivo a maconha causa fome? Essa é uma reação física ou psicológica?
O THC da maconha ativa de forma mais potente um sistema que normalmente é ativado no cérebro quando estamos em jejum. Esse sistema aumenta a antecipação e a sensação prazerosa de comer. Aumenta também o tempo e a quantidade de comida ingerida para que tenha lugar o estabelecimento da saciedade. Também é aumentada a capacidade e velocidade de processamento de alimentos pelo sistema digestivo. A maconha atua sobre os mesmos mecanismos e, portanto, aumenta a vontade de comer, a capacidade de comer muito e a sensação prazerosa do gosto e da textura dos alimentos, sobretudo os mais palatáveis (ricos em carboidratos e gorduras).


Em outros países do mundo usa-se a maconha de forma terapêutica. Para que doenças e fins ela é usada?

A maconha pode ser usada para redução de diversos sintomas desconfortáveis associados ao mal-estar de muitas doenças. Ela é mais utilizada para eliminar a náusea (quimioterapia), diminuir a dor (dores centrais graves que não respondem a analgésicos comuns, enxaqueca, dores em membros-fantasma, etc.), aumentar o apetite (caquexia, anorexia nervosa), melhorar o estado de humor, reduzir espasmos musculares (esclerose múltipla, cólicas), reduzir pressão intraocular (glaucoma), reduzir convulsões (epilepsia, tétano, etc.), diminuir a ansiedade e aumentar o sono (insônia). A maconha também pode ser utilizada para reduzir efeitos da síndrome de abstinência de drogas altamente viciantes como o crack.


A maconha medicinal é vendida em que formato?

A maconha pode servir como fonte de princípios ativos isolados ou ser usada in natura. O uso de princípios ativos isolados tem a vantagem de atuar de forma mais específica quando se deseja evitar efeitos desnecessários. Já a maconha in natura é vantajosa para estados multissintomáticos. A vantagem da inalação dos componentes da maconha via vaporizadores (que aquecem a planta sem produzir fumaça tóxica) está na rapidez do efeito e na adequação da dose pelo próprio paciente ao mínimo necessário para a obtenção do efeito desejado. Entretanto, o uso da maconha in natura será mais consistente se esta provier de linhagens padronizadas, com baixa variabilidade de composição relativa e concentração de princípios ativos.


O efeito da maconha medicinal é semelhante ao efeito da droga consumida em formato de cigarro?

A maconha fumada como cigarro terá efeitos semelhantes aos da maconha inalada por meio de vaporizadores, porém essa incluirá na fumaça muitos dos mesmos componentes tóxicos do tabaco. Assim, para finalidades medicinais, a maconha deve ser utilizada por meio de vaporizadores, mas não fumada.


Alguns médicos defendem que a maconha deve ser evitada de qualquer jeito, porque prejudicaria os neurônios e causaria mais câncer que o cigarro comum. Outros defendem a descriminação, alegando que a maconha traz mais benefícios que malefícios. Afinal, na sua opinião, quem está com a razão?

Aqueles que dizem que a maconha deve ser evitada a qualquer custo estão mal informados sobre a excelente relação custo-benefício do uso da maconha em muitos casos onde ela é mais eficiente e benigna que os remédios industrializados. Existem na população indivíduos mais suscetíveis a determinados efeitos adversos, como a precipitação de surtos psicóticos, mas esses são minoria. De qualquer modo, é importante frisar que a maconha não deve nunca ser abusada, mas, mesmo que for abusada, ainda será muito menos prejudicial do que quando comparada com o abuso de remédios vendidos corriqueiramente nas farmácias e utilizados em hospitais, como antidepressivos, opioides (morfina), barbitúricos, ansiolíticos, entre outros. Também é importante lembrar que a maconha medicinal produz os mesmos efeitos psicotrópicos e alterações transitórias da memória de curto prazo. Portanto, o uso crônico, ainda que controlado, deve ser evitado, avaliando-se, é claro, em cada caso, a relação custo-benefício. Hoje em dia, com a fartura de dados clínicos sobre o uso medicinal da maconha, opor-se intransigentemente à exploração do seu potencial terapêutico é, em minha opinião, uma atitude mais próxima da negligência do que da cautela médica.

Queria fazer um adendo às respostas: Não existe nenhum estudo cientifico demonstrando que o uso exclusivo da maconha cause câncer. Isto é uma especulação que assumiu aparência de verdade por ter sido repetida na mídia por pessoas sem preocupação com o rigor científico. Mas o melhor é não arriscar e utilizar os vaporizadores que produzem a chamada "fumaça fria" da maconha, que não contém os produtos tóxicos da queima e é rica em canabinóides altamente anticancerígenos.




Renato Malcher-Lopes é biólogo pela Universidade de Brasília e doutor em Neurociências pela Universidade Tulane, em New Orleans, EUA. Fez pós-doutorado em Neurofisiologia pela Ecole Polytechinique Fedérále de Lausanne (Suíça) e em Bioquímica Analítica, pelo laboratório de espectrometria de massa da EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia. É autor do livro Maconha, Cérebro e Saúde.

domingo, 11 de março de 2012


Neuróglia:

Essas células do sistema nevorso funcionam como ajudantes dos neurônios. Os principais tipos de Neuróglia são os Astrocitos, Oligodendrócitos, Microgliocitos e Células ependimárias.
- Astrocitos: São neuroglias do SNC que tem como função a sustentação e o isolamento das sinapses neuronais, também tendo o principal armazenamento de glicogênio do SNC. Podem ser de dois tipos: Astrocitos protoplasmáticos, localizados na substancia cinza e Astrocitos fibrosos, encontrados na substancia branca.   
- Oligodendrócitos: Formam a Bainha de Mielina do SNC.
- Microgliócitos: Função fagocítica. São encontrados tanto na substancia branca quanto na cinzenta.
- Células ependimárias: Revestimento das paredes ventriculares e do canal da medula. Separa o liquo do cérebro.  

As neuroglias do SNP são as células satélites e as células de Schwann, essa por sua vez reveste o axônio formando a bainha de mielina. A bainha de mielina funciona como isolante elétrico, por ser isolante permite a condução mais rápida do impulso nervoso. 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Questionário 06/03/2012


Questionário

1. Quantos neurônios estão envolvidos no trajeto sensorial: Aonde se encontram seus corpos?
R: Três Neurônios. O primeiro se encontra no gânglio da raiz dorsal, o segundo no núcleo cuneado no bulbo e o terceiro no núcleo lateral posterior ventral no córtex cerebral.

2.      Diferencie fascículo grácil e cuneiforme de núcleos grácil e cuneiforme.
R: Núcleos são massas de substancia cinzenta dentro da branca e Fascículos são tractos mais compactos.

  1. O que é uma decusassão?
R: São formações anatômicas que cruzam obliquamente o plano mediano.

  1. Defina Lemniscos e compare com Fascículo.
R: Lemniscos são feixes de fibras em forma de fita e se diferenciam dos fascículos por causa do seu formato.

  1. Descreva o trajeto sensorial básico.
    R: A fibra nervosa entra pelo gânglio da raiz dorsal, passando pelo fascículo cuneiforme da medula  espinal e logo em seguida entrando no bulbo na região do núcleo cuneado e passando pela decusassão sensorial. Logo depois passa pelo lemnisco medial do bulbo e depois pelo lemnisco medial da ponte e em seguida pelo lemnisco medial do mesencéfalo. Chega ao Núcleo Lateral Posterior Ventral no Córtex Cerebral, dando a resposta ao músculo (antebraço e área da mão).

Observação: Questionário com possível correção. 


Neurônios: Quanto ao seu prolongamento.
Existem neurônios Multipolares, Bipolares e Pseudo-Unipolares.

Multipolares: Vários dendritos deixam o corpo celular.
Bipolares: Um dendrito e um axônio deixam o corpo celular. Ex: Neurônios bipolares da retina.
Pseudo-unipolar: Sai dois ramos, um para SNC e outro para o SNP.

No corpo celular está contido todo material necessário para manutenção do neurônio. O soma por sua vez transmite para o axônio proteínas necessárias para o seu bem estar, graças ao Fluxo axoplasmático.

Sinapses:
Sinapse é o local de aproximação entre dois neurônios para o fornecimento de informações. Existem dois tipos de sinapses, a Elétrica e a Química.

As sinapses Elétricas são aquelas que seu funcionamento se dá graças ao potencial de membrana que gera a abertura dos canais iônicos. Essa abertura permite a passagem direta de moléculas de uma célula para outra, sem acoplamento.
As sinapses Químicas são sinapses que funcionam com a liberação de NEUROTRANSMISSORES, essas substancias químicas ficam armazenadas nas vesículas sinápticas.
Sinapses químicas podem ser de dois tipos: Interneuronais e Neuroefetuadoras.
- Interneuronais: Ligam-se neurônio com neurônio, onde o elemento pré-sinaptico armazena e libera o neurotransmissor, e o elemento pós-sinaptico que recebe os neurotransmissores.
- Neuroefetuadoras: Fazem conexão com células musculares estriadas esqueléticas.

Os neurotransmissores podem ser removidos das fendas sinápticas graças à ação enzimática. Caso contrário, as informações continuariam passando por tempo prolongado, ocorreria excitação ou inibição por mais tempo. O uso de drogas como a cocaína, faz com que essa remoção não seja realizada, causando assim distúrbios psíquicos. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Divisões do Sistema Nervoso


Para uma melhor compreensão, o sistema nervoso pode ser dividido em partes anatômicas, embriológicas e funcionais. Vamos agora trabalhar com o critério anatômico.
O esquema abaixo facilitará o entendimento!



O SNC se localiza dentro do esqueleto axial (Crânio) e o SNP são todas as ramificações que estão fora desde esqueleto, é claro que, BOA PARTE está fora do crânio, ou seja, uma outra parte adentra para manter as conexões. 




Critério Funcional

Pode ser dividido em: Sistema nervoso da vida de relação ou somático e sistema nervoso da vida vegetativa, ou visceral.
Sistema Nervoso Somático é aquele que estabelece uma relação com o meio, apresenta componentes aferentes e eferentes.
O componente aferente envia aos centros nervosos informações sobre o que acontece no meio e o componente eferente envia para músculos a resposta, ou seja, movimentos voluntários.
O Sistema Nervoso Visceral tem relação com o meio interno, aquilo que nós não controlamos. Funciona também com uma parte aferente e outra eferente, sendo que a eferente subdividisse em simpático e parassimpático. A parte aferente leva o estimulo do meio externo para o interno e o eferente leva a respostas para vísceras, terminando em glândulas, músculos lisos ou cardíacos.

Critério de Segmentação

Ao falarmos de segmento nos vem à cabeça uma espécie de ligação ou conexão, e é dessa forma que se dá a segmentação do sistema nervoso, pela conexão com os nervos. Pode-se dividir em sistema nervoso segmentar e supra-segmentar.

“Pertence ao sistema nervoso segmentar todo o sistema nervoso periférico, mais aquelas partes do sistema nervoso centra que estão em relação direta com os nervos típicos, ou seja, a medula espinal e o troco encefálico. O cérebro e cerebelo pertencem ao sistema nervoso supra-segmentar.”

Neuroanatomia funcional - Ângelo Machado


sábado, 3 de março de 2012

Embriologia do Sistema Nervoso


A embriologia do sistema nervoso é importante ser estudada pelo fato de apresentar vários aspectos anatômicos que irão se desenvolver no encéfalo adulto.
Estudamos que durante a evolução, os primeiros neurônios surgiram na superfície externa do seres vivos, isso se deve ao fato da necessidade que o organismo tem para manter o relacionamento com o meio externo. A formação do sistema nervoso se deu a partir do espessamento de um dos folhetos embrionários, o mais externo, a ECTODERMA.
Esse espessamento do ectoderma deu origem a PLACA NEURAL, que essa por sua vez dará origem ao SULCO NEURAL, logo em seguida, depois de um aprofundamento do sulco neural se dará origem a GOTEIRA NEURAL. Os “lábios” da goteira neural vão se unir criando por fim o TUBO NEURAL. Um folheto de ectoderma não diferenciado isolará o tubo neural do meio externo criando assim célula denominada: CRISTA NEURAL.

A primeira vista esse desenvolvimento pode parecer um pouco complexo. Mas o que realmente necessitamos saber é que o TUBO NEURAL dará origem a elementos do SNC, enquanto a CRISTA NEURAL dará origem a elementos do Sistema Nervoso Periférico (SNP).

Aqui vai um desenho explicativo para um melhor entendimento!





 O tubo neural se desenvolve de uma maneira não uniforme, causando assim algumas formações como:
- Duas laminas alares;
- Duas laminas basais;
- Uma lamina de tecto;
- Uma lamina de assoalho;
Sendo que as laminas alares dão origem a neurônios ligados a sensibilidade e a laminas basais derivam neurônios ligados à motricidade. Todos eles iram se desenvolver para que no adulto obedeçam a uma disposição topográfica e funcional.

Ainda existem algumas DILATAÇÕES no tubo neural. Essas dilatações são deformações que irão originar o ENCÉFALO PRIMITIVO (Ou arquencéfalo) e a MEDULA PRIMITIVA.
No arquencéfalo podemos notar o aparecimento de três dilatações chamadas: Prosencéfalo, Mesencéfalo e Rombencéfalo. E esses se desenvolvem originando outras ramificações.
O Prosencéfalo desenvolve-se dando origem a Telencéfalo e Diencéfalo. O mesencéfalo não se modifica. E o Rombencéfalo dará origem ao Metencéfalo e Mielencéfalo.





O que vimos até agora foi uma série de modificações, ou seja, desenvolvimento para formação do sistema nervoso e seus componentes.
Cada modificação dessas gera um componente importante para o nosso funcionamento, como por exemplo:
O Telencéfalo origina vesículas telencefálicas laterais na quais essas crescem para formar os hemisférios cerebrais;
O Diencéfalo apresenta quatro partes que formam a Retina, a Glândula Pineal e a Neuro-Hipófise;
A cavidade dilatada Rombencéfalo forma o IV ventrículo;
A cavidade do Diencéfalo forma o III ventrículo;

Enfim... É uma série de desenvolvimentos, uma coisa sempre puxando a outra.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Conceitos Básicos

Sistema Nervoso 

O sistema nervoso é uma das bases para o funcionamento ideal do nosso organismo. Antes de falarmos diretamente sobre ele, abordaremos agora algumas características importantes de suas células como: Irritabilidade, Contratilidade e Condutibilidade. Os seres vivos devem ter uma espécie de “harmonia” com o meio externo para que possam se desenvolver, e são graças a essas características que a células conseguem identificar estímulos do meio para que o corpo possa dá uma resposta.

Irritabilidade: Propriedade celular de ser sensível a estímulos.
Contratilidade: Propriedade celular de resposta ao estimulo, como por exemplo, o “encurtamento” de uma ameba ao ser tocada por uma agulha de micro manipulador.
Condutibilidade: Capacidade de conduzir impulsos nervosos através da célula.

Com a evolução, as células passaram a se especializar para melhorar seu funcionamento. Assim, o trabalho da célula ficou mais prático com o aparecimento dos neurônios, cada um com seu papel. Um exemplo claro do desenvolvimento é o caso da anêmona do mar, que em seus tentáculos há um receptor que capta os estímulos e os envias em forma de impulsos nervosos para o órgão efetuador.

Agora vamos por partes... Devemos atentar bem a essa nomenclatura que é de grande importância para nosso estudo.

  • Neurônio: Unidade básica do sistema nervoso.
  • Neurônio aferente (Ou Sensitivo): Célula especializada em LEVAR impulsos nervosos PARA o sistema nervoso central (SNC).
  • Neurônio eferente (Ou Motor): Especializado em TRAZER estímulos do SNC ao órgão efetuador (músculo ou glândulas).
  • Neurônio de associação: Faz a união de dois neurônios.


Estimulo do meio externo > Impulsos nervosos indo ao SNC > Resposta do estimulo > Músculos ou Glândulas.  (Arco reflexo)

Ex: Uma pessoa faz exercícios (estímulo) > O estimulo vai até o SNC através do neurônio AFERENTE > O SNC recebe os dados e retorna com a resposta > A resposta vem com a ajuda do neurônio EFERENTE > O neurônio leva para glândula a resposta em forma de suor.


O neurônio é composto por três partes básicas: Dendritos, Corpo celular (soma), Axônio.

- Dendritos: “Especializados em receber estímulos, traduzindo-os em alterações do potencial de repouso da membrana”. Essas alterações estão ligadas a entrada e saída de íons causando uma polarização ou despolarização da célula.  Ou seja, quando uma célula se encontra polarizada quer dizer que o numero de cargas negativas no meio intracelular foi reduzido. E quando uma célula se encontra despolarizada quer dizer que houve um aumento nas cargas negativas dentro da célula.
- Corpo celular: Centro metabólico do neurônio e também pode ser locação de recepção de estímulos.
- Axônio: Especializado em gerar e conduzir potencial de ação (Alteração no potencial de membrana).